sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O que fazer?

O que fazer quando você simplesmente não sabe o que fazer?

Quando sua vida toma um rumo que você detesta?

O que fazer quando você tem um ótimo namorado, compreensivo, companheiro, que você ama, mas que ainda falta algo? Não com ele, mas com você?

Você nem sequer tem tempo pra sua família e amigos...

Seus amigos se afastam, por culpa sua mesmo, da sua nova vida (essa que você detesta), sem espaço pra eles.

Você passa o dia na rua, sai de casa às 5h40 da manhã e não sabe que horas vai voltar. Trabalha das 9 até sabe Deus que horas, vê seu namorado por 10 min alguns dias na semana, quando vê.. e seus pais então? que moram na mesma casa que você e tem semanas que você nem vê os rostinhos deles? E sua vida é só isso?

O que fazer para conseguir seguir em frente, conseguir qualquer coisa melhor, mais digna, quando você já não tem mais forças para lutar por algo melhor?

O que fazer?

quinta-feira, 21 de março de 2013

Mais uma (única) de Amor

Bora lá!
Depois de anos sem postar no blog, lá vou eu de novo.
Pra falar do mesmo tema de sempre: Relacionamento.



Vou começar com a frase que a minha mãe me disse essa semana:
- "Bem feito! Está vendo? 'Tá' pagando com a língua."

Pois é! Estou mesmo!
Eu sempre fui daquelas que não acreditava no amor (não, "pera aí"... não que eu não acreditasse no amor, mas não nele tão de repente). Sempre achei que o amor era aquele sentimento que você constrói com muito tempo de relacionamento, conhecimento, etc.

Pois ele me pegou de repente, sim! Quando eu me dei conta já estava completamente apaixonada, entregue a esse amor que me consome 24 horas, mas que é tão bem retribuído, que eu não poderia estar mais feliz.

Agora eu acredito em tanta coisa que eu não acreditava antes e, principalmente, tenho vontade de coisas que eu nunca tive antes.
Pra começar, passei a acreditar em destino, cara-metade, essas coisas... Pra quem nem acreditava no amor.. um grande avanço...

Conheci o meu amor pela internet (sim, isso mesmo! Pela internet! Em um site de relacionamentos bizarro, por sinal). Ele me mandou uma mensagem e eu só vi quase 15 dias depois. Eu não respondia ninguém mais nesse site, eu ter respondido só pode ser destino. Depois de ter respondido, fui olhar o perfil, me interessei de cara, nem sei dizer o porquê. 
E partir dessa resposta, não nos separamos mais. 

Me apaixonei sim. Pelo cara absolutamente incrível que ele é, pelo seu caráter, pelo seu amor pela família, pelo seu amor às artes, por tudo o que eu conheci e, sem a menor sombra de dúvidas, por toda a dedicação e amor que ele tem por mim.

Tudo que ele me proporciona, é tudo que eu nunca recebi de ninguém na vida. É simplesmente incrível ser amada de verdade... quem é sabe do que eu estou falando...

E acima disso tudo, por todo esse amor, ele despertou em mim a vontade de ter uma família de verdade. Casar, ter filhos, construir uma família mesmo (quem é meu amigo sabe o quanto eu tinha pavor disso tudo).

Se tudo caminhar como planejamos, teremos nossa família linda em breve. Muito em breve.


O mais impressionante dessa história toda, é que em tão pouco tempo, eu não me vejo mais sem ele na minha vida. Me vejo com nossa filha (ou filho) e realizando todos os nossos planos..

Devo agradecer então ao destino que colocou essa pessoa maravilhosa no meu caminho, me mostrando que nem tudo estava perdido. Que existe amor nesse coração de pedra e que eu posso dar tanto amor, quanto recebo.

Julio, eu amo você. E não tenho a menor vergonha de falar isso aos 4 cantos!

E que assim seja pra sempre.
Amém.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ana C.

Acreditei que se amasse de novo

esqueceria outros

pelo menos três ou quatro rostos que amei

Num delírio de arquivística

organizei a memória em alfabetos

como quem conta carneiros e amansa

no entanto flanco aberto não esqueço

e amo em ti os outros rostos

(em Contagem regressiva - Inéditos e Dispersos - Ana Cristina César)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Por Caio Fernando Abreu

"Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa"


Chorei três horas, depois dormi dois dias.Parece incrível ainda estar vivo quando já não se acredita em mais nada. Olhar, quando já não se acredita no que se vê. E não sentir dor nem medo porque atingiram seu limite. E não ter nada além deste amplo vazio que poderei preencher como quiser ou deixá-lo assim, sozinho em si mesmo, completo, total."

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Coração X Mente (Por Charles)

Entram em campo os dois times mais fortes do nosso campeonato interno.
Coração e mente, sempre duelam quando nós menos queremos. A rivalidade é enorme....às vezes queremos esquecer quem somos, o que fazemos e ai acaba que deixamos o coração cadenciar o jogo.
Mas às vezes, ao mesmo tempo, somos secos, sem sentimentos, "egoístas" (às vezes somos, mas sem a intenção de sermos)...pode ter certeza, a mente dominou o jogo.
O time da mente é extremamente inteligente. Tem uma defesa sólida, um meio de campo muito técnico, com um toque de bola refinado e um ataque razoavelmente bom. Joga sempre em um esquema defensivo, que em algum momento do jogo, se torna num defensivo falso, ou seja, só ataca na boa e quando ataca, de verdade, se transforma em gol.
Já o time do coração é bem ao contrário...tem uma defesa frágil, um meio de campo bem ofensivo e um ataque sensacional...talvez o único ataque a furar a forte defesa do time mental.

Geralmente, em jogos, quem decide são jogadores ou treinadores..mas e quando somos nós quem temos que decidir um jogo tão difícil como esse ??? Ficamos do lado do time que joga com mais inteligência, ou do time que joga mais na covardia, no desespero, embora este, raramente, jogue também com inteligência ??? Pensem bem, porque, depois que o juíz apita o final do jogo...o jogo realmente acaba.




Texto escrito pelo meu amigo Charles S.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Enfim a felicidade....

E no fim das contas, depois de tanta indecisão eu me decidi pela FELICIDADE MOMENTÂNEA, e não nego que foi o momento mais especial de toda a minha vida.. LINDO, PERFEITO, ENCAIXE ÚNICO.

E sim! Fiquei feliz pela minha escolha; A cada minuto conheço um pouquinho mais dessa pessoa e fico mais feliz com o que conheço... mas "infelizmente" (coloco entre aspas porque talvez não seja a palavra certa).. apesar de tudo.... sou insegura. Não digo que seja insegura comigo, mas quando me entrego e de fato acho que nesse caso NÃO vou conseguir não me entregar... eu acabo ficando desse jeito.

Ainda mas na situação que nos encontramos... que a partir de agora não teremos tempo de fato de estar juntos... ele fora do Rio e eu aqui... só sei que vai ser difícil pra mim e eu SEI que eu vou SOFRER... HAHAHAHAHAHAHA... Exagerada pra CARALH**... não sei de coisa nenhuma... isso na verdade é o que eu imagino... nem sei qual é o dia de amanhã.. o que tiver que acontecer, vai acontecer....

E de fato não quero pensar no dia de amanhã, quero pensar no hoje e no quanto que eu to feliz, mesmo com todos os contratempos, de 2 pessoas que só trabalham e que não têm tempo para tanta coisa... são contratempos naturais...

Só posso dizer que aquele encontro, o ÚNICO, foi o mais PERFEITO e ESPECIAL de toda minha vida. Naquele momento mágico, duas pessoas pareciam perfeitas uma para a outra, num encaixe de corpos e pele como nenhum outro e independente do que venha a acontecer daqui pra frente é EXATEMENTE aquele momento, aquela sexta-feira1 13 (que eu tinha certeza que alguma coisa ia dar errado e não deu) que vai ficar guardada na memória e no coração.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Por Caio F. Abreu

"... Não compreendo como querer o outro possa tornar-se mais forte do que querer a si próprio. Não compreendo como querer o outro possa pintar como saída de nossa solidão fatal. Mentira: compreendo, sim. Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe, berrando de pavor para o mundo insano, e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó. O que ou quem cruzo esses dois portos gelados da solidão é vera viagem: véu de maya, ilusão, passatempo. E exigimos o eterno do perecível, loucos".